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No primeiro trimestre, “o PIB foi puxado pelo consumo empresarial, o investimento, que avançou 4,6% no início do ano”, observa André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, em nota. “Já o consumo das famílias e do governo teve queda no período, refletindo a segunda onda da pandemia e a contenção de gastos do governo que tem criado dados fiscais melhores”, acrescenta o economista.
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A reabertura econômica foi notada também na demanda por serviços profissionais e comerciais, que aumentou de forma moderada no período, enquanto a demanda por serviços de transporte disparou.
Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção caiu 0,8% em abril ante março. Em relação a abril do ano passado, houve uma alta de 25,7%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 3,1%.
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A expectativa, segundo projeções da Refinitiv, era de que o PIB brasileiro tivesse crescimento de 1% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com os três meses anteriores. A mediana das expectativas era de alta de 0,8% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2021 frente o mesmo período de 2020.
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Em comparação com o mesmo período de 2020, a receita líquida aumentou 50% no primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 10,2 bilhões, e o Ebitda ajustado cresceu 290%, atingindo R$ 2,5 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, foi de 1,37x. Malacrida explicou que o primeiro trimestre do ano passado foi afetado pelo reconhecimento de impairments (redução no valor recuperável de ativos) nas operações da controlada de mineração Nexa e pelo impacto da pandemia sobre as operações no Peru, que foi obrigado a anunciar lockdown. Mas a situação, segundo ele, mudou muito de lá pra cá, ajudando a reverter os resultados.
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A Vale informou, em relatório fiscal divulgado, que pagou em 2020 US$ 5,7 bilhões em tributos e royalties globalmente. A maior parte desta contribuição (US$ 4,9 bilhões) foi paga no Brasil. Isso equivale a um valor total de tributos pagos em 2020 de R$ 26 bilhões. Aproximadamente 26% do total foi pago por meio de créditos fiscais disponíveis.
No quadro macro, “melhores perspectivas de crescimento econômico, a melhora nos números fiscais e alguns avanços nas discussões das reformas contribuem para cenário favorável, inclusive para o fortalecimento do real frente ao dólar, que acumulou valorização de 3,8% (em maio), com o câmbio a R$ 5,22”, acrescenta a analista. A relativa recuperação dos fundamentos brasileiros, refletida também na temporada positiva de resultados corporativos no primeiro trimestre, resultou em ingresso líquido de recursos estrangeiros até aqui em maio.
No Brasil, a perspectiva foi ajustada desde a mais recente leitura sobre o IBC-Br, que resultou em uma série de revisões, positivas, para o PIB de 2021. “Antes se falava em algo entre 2% e 3% para o ano e, depois do IBC-Br, 4% começou a virar piso. Desde a definição do Orçamento, houve também descompressão, mais evidente em câmbio e nos juros, com encaminhamento melhor do que o temido (sobre o fiscal)”, acrescenta Attuch.
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